domingo, 14 de outubro de 2012

A POESIA SUAVE DE JESUS


O Evangelho de Jesus é um poema à simplicidade. 
Não requer explicações metafísicas nem elasticidade filosófica para entendê-lo.

Olhai as aves do céu; não semeiam nem ceifam, mas nosso pai celestial as alimenta. 
É a lição do desprendimento.

Aquele que põe a mão no arado e olha para trás não está apto ao reino de Deus. 
É a lição da perseverança.

Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra.
É a lição da auto-análise.

Quando fordes convidados para um banquete, senta no último lugar. 
É a lição da humildade.

Aquele que quer ser o maior que seja o que mais serve.
É a lição da caridade.

Vinde a mim todos vós que estás aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei. 
É a lição do acolhimento.

Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. 
É a lição da delicadeza.

Reconcilia-te com o teu inimigo enquanto estás a caminho com ele. 
É a lição da paz.

Saiu o semeador a semear sua semente. 
É a lição do trabalho.

Para entrar no reino do céu é necessário nascer de novo.
É a lição da volta.

O filho do homem veio para servir e não para ser servido.
É a lição da nobreza.

Seja o vosso falar "sim, sim e não, não". 
É a lição da firmeza.

Tratai a todos como gostarias de ser tratado. 
É a lição da justiça.

Vai e não peques mais! 
É a lição da resistência.

Lázaro, levanta-te e anda!
É a lição da fé.

Procure Jesus nas coisas simples; na lágrima, no afago, na alegria pura, no trabalho honesto, no gesto fraterno, no poema à vida, enfim, em tudo que eleva e ilumina. Por isso é tão difícil para a ciência e para a filosofia encontrá-lo.

Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro


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