domingo, 30 de setembro de 2012

MEDITAÇÃO MODIFICA SEU CÉREBRO EM APENAS UM MÊS

O Poder na Meditação!


 
       Vamos começar esta postagem por entender qual o real significado de meditação, vamos lá:
       Meditar significa medir e ação, as suas ações, isso mesmo, medir as suas ações, é o momento em que você fica com sozinho "com você" e pode refletir sobre as tuas atitudes do dia, da semana, do mês, sobre algo que aconteceu e precisa compreender, ou até mesmo para manter seu equilíbrio mental e espiritual, não é ficar pensando nas atitudes dos outros que o irritaram, isso é assunto para outra postagem.
       Mas porque para meditar eu tenho que procurar um canto tranquilo, com pouca luz, preferencialmente de olhos fechados e se tiver uma música para relaxar fica ainda melhor? Na verdade podemos dizer que tudo o que captamos para nosso consciente vem através dos nossos 5 sentidos, Visão, Audição, Tato, Olfato e Paladar (VATOP) e a visão tem destes 5 sentidos 50% de captação, outros 30% vem para nós através da audição e os outros 20% é distribuidos entre tato, olfato e paladar, por isso quando fechamos os olhos estamos deixando de receber estímulos externo e começamos a olhar para dentro de nós, olhar verdadeiramente para o que necessita ser evoluído, mas e a música relaxante ou o silêncio, este é para podermos nos concentrar melhor, assim deixamos de receber mais 30% de estímulos externos, por isso ao refletirmos de forma adequada, estamos 80% voltado para nós, para o eu interior, que é a conversa com nossa consciência.
       Outro ponto para compreendermos o momento Meditação, é quando Mateus 26:41 disse, "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca", o que isso realmente quer nos dizer? Orai é elevar-se em oração e vigiai, é olhar para as tuas ações (não é ficar vigiando os outros e suas atitudes), então medite elevando-se a Deus e olhando as tuas ações perante o amor que Jesus nos ensinou.

Abaixo um texto muito interessante escrito por Natasha Romanzoti, boa leitura e boa meditação.
 
No meio da loucura da sociedade moderna, a meditação tem ganhado um status interessante como forma de combater o estresse e melhorar a qualidade de vida. A ioga também cresceu como atividade, justamente por promover um bem-estar espiritual.
Com isso, muitos estudos sobre a meditação foram realizados para saber cientificamente como ela poderia nos beneficiar.
E os resultados, até agora, tem sido maravilhosos: pesquisas mostraram que a meditação alivia a dor, aumenta a nossa capacidade de atenção, melhora nosso sistema imunológico e representa uma uma maior conexão entre o corpo e a mente do que até mesmo a dança.
Isso tudo tem a ver então, com a forma como a meditação altera nosso cérebro. Foi o que revelou um novo estudo, uma revisão de pesquisas anteriores sobre a meditação, que descobriu que após quatro semanas de prática (o equivalente a apenas 11 horas) de meditação nosso cérebro sofre mudanças físicas observáveis.
Os cientistas analisaram os resultados de dois estudos de 2010, um com 45 estudantes da Universidade de Oregon (EUA), e outro com 68 estudantes da Universidade de Tecnologia de Dalian (China).
Durante esses estudos, os participantes praticaram treinamento integrativo de mente e corpo (TIMC), um tipo de meditação intensa. Eles foram submetidos, também, a ressonâncias magnéticas do cérebro.
Após duas semanas de prática, os participantes apresentaram uma maior densidade de axônios, ou fibras nervosas, no cérebro. Ao ficarem mais densas, as fibras nervosas, também chamadas de “substância branca”, aumentaram o número de conexões cerebrais de sinalização.
Após um mês de prática, além do aumento de densidade das fibras nervosas, foi observada também nos participantes a expansão da mielina, um isolamento de proteção gordurosa que envolve as fibras nervosas.
Esses efeitos foram vistos na região do córtex cingulado anterior do cérebro, que ajuda a regular o comportamento. A atividade nesta parte do cérebro está associada a várias doenças mentais, como déficit de atenção, demência, depressão e esquizofrenia.
A mudança nessa parte do cérebro afetou os participantes de forma positiva: eles apresentaram melhoras no humor, níveis reduzidos de raiva, ansiedade, depressão e fadiga, além de níveis mais baixos de cortisol, o hormônio do estresse.
Essa não é a primeira vez que um estudo descobre que a meditação afeta o cérebro, já que um estudo de 2011 também ligou a prática ao aumento da massa cinzenta no hipocampo, uma área do cérebro importante para o aprendizado e a memória.
Aplicações
Segundo os pesquisadores, a meditação pode ser utilizada para combater doenças mentais. A meditação é uma intervenção simples e barata com potencial para melhorar ou prevenir transtornos do cérebro.
“As descobertas deste estudo são notícias boas para todos nós. Se tão pouco quanto 11 horas de treinamento da mente melhora nosso cérebro, essa atividade acessível a qualquer pessoa a qualquer momento pode nos ajudar a desfrutar de mais clareza mental e estabilidade emocional em nossas vidas”, comentou a neurocientista Elena Antonova, do Instituto de Psiquiatria do Kings College London (Inglaterra).
 
 



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