sexta-feira, 30 de novembro de 2012

BENEFÍCIOS DA MEDITAÇÃO


Meditação melhora sistema imunológico

A meditação – uma prática essencial de tradições budistas e indianas – se tornou popular conforme a sociedade moderna busca encontrar formas de combater o estresse e melhorar a sua qualidade de vida.

Agora, uma nova pesquisa sugere que a meditação pode ter benefícios para nossa saúde e desempenho, incluindo função imunológica melhorada, redução da pressão sanguínea e função cognitiva melhorada.

O novo estudo, junto com muitos outros, tenta descobrir de onde vêm os benefícios da prática. O objetivo da pesquisa é desvendar a complexidade conceitual e mecanicista da ‘consciência’ da meditação.

O “estado de consciência” (da meditação), tem, segundo os pesquisadores, quatro componentes-chave que podem ser responsáveis por seus efeitos: regulamentação da atenção, consciência corporal, regulação emocional e senso próprio. Juntos, esses componentes nos ajudam a lidar com os efeitos do estresse.

Esses componentes estão intimamente ligados. Ou seja, uma melhoria na regulação de atenção, por exemplo, pode melhorar a nossa consciência de nosso estado fisiológico. Uma consciência corporal, por sua vez, nos ajuda a reconhecer as emoções que estamos experimentando.

Compreender as relações entre esses componentes e os mecanismos cerebrais subjacentes a eles pode permitir que os médicos sugiram intervenções de meditação adequadas a seus pacientes.

No entanto, a meditação não deve ser feita de qualquer jeito e não cura tudo. Para que ela seja eficaz, requer treinamento e prática. Além disso, pode ter diferentes efeitos mensuráveis sobre nossas experiências subjetivas, nosso comportamento e nossas funções cerebrais.

Os pesquisadores esperam que mais pesquisas sobre este tema permitam que um espectro muito mais amplo de indivíduos utilize a meditação como uma ferramenta versátil para facilitar a mudança, tanto na psicoterapia quanto na vida cotidiana.

Por Natasha Romanzoti


Meditação aumenta a capacidade de atençãoHE

S ARTIGO


Se você achava que os benefícios da meditação estavam limitados a encontrar a paz interior, um novo estudo da Universidade da Califórnia está aí para mostrar o contrário. Os pesquisadores iniciaram a pesquisa com a ideia de tirar do imaginário da população a ideia de que meditação é coisa para monges budistas isolados do mundo, e descobrir afinal o que há de positivo em fazer uma pessoa comum, que vive nas cidades, aderir à meditação.

Para tanto, recrutaram 30 voluntários que se isolaram em um retiro para meditação no estado do Colorado (EUA) enquanto outros 30 participantes seguiram vivendo normalmente no mesmo período, esperando sua vez, tendo suas vidas comparadas com as daqueles que meditavam. Três meses depois que o primeiro grupo terminou seu retiro, o segundo grupo passou pela mesma experiência. Os participantes chamados não eram exatamente iniciantes no assunto. Todos já haviam passado por pelo menos cinco sessões de meditação na vida, e a média de idade dos voluntários era de 49 anos.

Durante o retiro, que durou três meses, os participantes eram periodicamente levados a fazer um teste de concentração e raciocínio. O teste que pretendia medir a atenção era o seguinte: durante meia hora, os voluntários ficavam em frente a uma tela de computador onde apareciam linhas, que corriam através da tela na horizontal. As linhas tinham o mesmo tamanho, exceto por algumas menores. A missão dos participantes era apertar um botão o mais rapidamente quando vissem uma linha menor.

Conforme as semanas de meditação foram avançando, os participantes foram melhorando o desempenho no teste. Depois de sair do retiro, eles continuaram a ser testados com a mesma periodicidade. Até cinco meses depois do início do retiro, o desempenho seguiu aumentando, especialmente naqueles que conservaram o hábito de meditar mesmo depois de sair do isolamento.

Segundo um dos idealizadores do projeto, essa melhora foi observada porque a meditação nos ajuda a manter o foco em coisas das quais o cérebro normalmente quer se afastar. Nesse caso, foi aplicado um teste entediante, segundo as palavras do pesquisador (e vamos concordar: ficar observando linhas passarem por uma tela de computador deve ser realmente chato), e a meditação foi capaz de ajudá-los a manter a atenção.

Por Rafael Alves



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