Um simples fazendeiro foi avisado pelo amigo que um de seus melhores animais havia caído em um velho e profundo poço abandonado.
De imediato, e apreensivo pela iminente possibilidade de ver um de seus melhores animais morrer, o fazendeiro correu ao local do acidente para ver o que estava acontecendo.
Usando cordas, desceu ao local onde estava seu valioso animal, constatando com alegria que o cavalo não estava ferido, apenas muito assustado com a queda.
No entanto, essa alegria logo desapareceu, quando descobriu que a operação para resgatar o animal oferecia muitas dificuldades e um custo muito elevado.
No entanto, essa alegria logo desapareceu, quando descobriu que a operação para resgatar o animal oferecia muitas dificuldades e um custo muito elevado.
Esse fazendeiro, dando ouvidos ao pessimismo das pessoas que valorizam muito os bens materiais e principalmente os recursos imediatos, decidiu que seria mais vantajoso sacrificar o cavalo ali mesmo no buraco onde havia caído.
Ele tomou então a decisão de que seria mais adequado encher o poço de terra, porque assim eliminaria também a possibilidade de novos acidentes. O trabalho foi iniciado e, com rapidez, os empregados da fazenda, começaram a jogar terra dentro do poço para cobrir logo o cavalo.
Entretanto, algo inusitado aconteceu. O cavalo, que era um excelente animal, não estava disposto a morrer passivamente, entregando seu destino às decisões alheias. E mesmo estando em situação crítica, no fundo do poço, só conseguia encontrar quem lhe jogasse terra por cima. Mas este estava com saúde e acreditava que deveria encontrar forças em si mesmo, que possibilitasse a sua saída e desta forma, acreditar na vida.
Assim, enquanto ele se sacudia para espalhar a terra que lhe jogavam em seu dorso, notou que com aquele seu gesto de espalhar a terra, ele estava subindo, pois a terra se acumulava no fundo do poço, e subindo na mesma, ele estava conseguindo sair do poço.
Depois de certo tempo, para surpresa geral dos homens que lhe jogavam terra, emergiu na superfície, soberano e triunfante, ainda sacudindo de seu dorso as últimas pás de terra que lhe foram jogadas, mostrando para o mundo que seu destino era a vida, era o sucesso, era vencer...
texto de autor desconhecido
Não deixe que as opiniões das pessoas interfiram nas suas, não permita que tomem decisões por você, por isso, quando você estiver no “fundo do poço”, se sentindo pouco valorizado, desprezado, se sentindo “jogado as traças”, mude o jogo, acredite em você, lembre-se do cavalo desta parábola e sacuda a poeira que está pesando em suas costas e a use para poder se erguer, sair da onde está.
Lembre-se de outra parábola que postei anteriormente, “O mestre da paciência”, e não aceite os maus presentes que estão tentando lhe dar, aceite apenas aquilo que lhe fará evoluir como pessoa.
por: Flávio Campos
Flávio Campos
Psicanalísta Clínico
www.equilibriumfc.com.br
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