Você
acredita que sua dor é pior que a dos outros?
Você
é definido pelo tamanho de sua fortuna?
Ou
está pensando que a sua fama nunca acabará?
Antes
de responder “Sim” a estas perguntas, pense na poderosa mensagem de Deus: “Não se trata só de você”.
Talvez
seja uma surpresa para alguns, mas precisamos admitir: “O mundo não gira ao nosso redor”, isso é o egoísmo blindando nosso
coração, nos deixando de fora de uma vida centrada em Deus.
Nosso
superfortalecido ego não nos deixa ver que a felicidade não está nos bens que
possuímos ou na posição que ocupamos e por isso devemos tirar o foco de nós
mesmos e voltar este para Deus, esta é a forma de resgatar uma vida plena e
feliz e então, estarmos prontos para enfrentarmos os desafios e as dores a que
não estamos imunes.
Vejamos
a lua, o que ela faz? Ela não gera luz, ao contrario do que diz as músicas e as
poesias que tanto conhecemos sobre ela, a lua não brilha, se separada do sol, a
lua nada mais é do que uma rocha marcada, completamente negra. Mas posicionada
apropriadamente, a lua radia, ela faz exatamente o que foi designada a fazer e
com isso um punhado de areia se transforma em fonte de inspiração, em romance e
acaba por refletir uma luz maior.
Então,
o que aconteceria se aceitássemos nosso lugar como refletores de filho de Deus?
No
entanto, batemos o pé desde a infância se tratando de nosso egoísmo. “Quero um parceiro que me faça feliz e
colegas que sempre perguntem a minha opinião. Quero um clima que me apeteça, um
trânsito que me ajude e um governo que me sirva. Tudo é sobre mim”.
O
que aconteceria se assumíssemos nosso papel e fizéssemos a nossa parte? Se
tocássemos a música que o maestro nos designou a tocar? Se víssemos da música
dele nossa maior prioridade e nos dedicássemos a isso?
Veríamos
uma mudança nas famílias? Certamente ouviríamos
uma mudança, ouviríamos menos “Aqui está
o que eu quero!”, e ouviríamos mais “o
que você acha que Deus quer?”
E
se um homem de negócios utilizasse essa abordagem? Os projetos de lucros
exorbitantes e de construção de um nome só seriam engavetados, a reflexão em
Deus iria dominar.
E
seu corpo? O pensamento de Ptolomeu diz: “É
meu; eu irei desfrutá-lo.” Um pensamento centrado em Deus reconhece: “É de Deus, tenho que respeitá-lo”.
Veríamos
nosso sofrimento de forma diferente, deixaríamos de: “Minha dor prova a
ausência de Deus” e seria substituído por, “Minha dor expande o propósito de
Deus”. Isso trata de uma mudança saudável, pois a vida faz sentido quando
aceitamos nosso lugar, a vida centrada em Deus funciona e nos resgata de uma
vida que não funciona.
Mas
como fazemos esta mudança? Como podemos acabar com o egocentrismo? Participando
de um seminário, uivando para a lua, lendo um livro do Max Lucado, ou o site do
Flávio Campos e suas reflexões pela EQUILIBRIUMFC? Nenhuma das alternativas.
Nós mudamos o foco em mim para o foco em Deus, refletindo sobre ele,
testemunhando-o e seguindo o conselho do apóstolo Paulo: “É todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do
Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez
maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito” (2 Coríntios 3:18).
Nós
podemos usufruir desta mudança? Sim, vamos dar uma chance, quem sabe? Podemos
até terminar descobrindo nosso lugar no universo.
texto extraído do livro: “Você não está sozinho”
escrito por: Max Lucado
editado por: Thomas
Nelson Brasil
adaptado por: Flávio Campos
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