sábado, 19 de janeiro de 2013

QUAL É O SEU RÓTULO ?



O que é um Rótulo? Algo que explica o conteúdo, as características ou a composição de um produto (informações complementares e rápidas de serem percebidas).

Colocar rótulos nas pessoas é a mesma coisa que classificá-las, assim como nos produtos, rotular alguém, algo que aconteceu, ou alguma opinião, é uma atitude decorrente de um julgamento, por exemplo: "aquele rapaz é um preguiçoso", “você está sempre equivocado em suas opiniões”, “você não sabe fazer isso”, “aquela pessoa é namoradora e preguiçosa” e isso é uma sentença que damos ao outro, isso é uma forma preconceituosa de agir.

Na verdade, acabamos não sendo empáticos com os outros, não damos ao outro a oportunidade de errar e aprender com seus próprios erros (julgamos pelo nosso padrão), não respeitamos a sua opinião e seu momento presente, posso até dizer que não sabemos e não queremos ouvir outra opinião que não seja a nossa.


Precisamos antes de ficar analisando e rotulando as outras pessoas, analisarmos a nós mesmos, analisar melhor e perceber nossas atitudes com todos que estão a nossa volta, com um filho, cônjuge, colega de trabalho, amigos, parentes e até com um simples garçom que está trabalhando enquanto nos divertimos.

Isso acontece porque nossa estrutura psíquica nos faz agir positiva ou reativamente, dependendo do estímulo que recebemos e de nossa capacidade de lidar com as situações, ou seja, depende de como lidamos com as contrariedades.

Rotular as pessoas é uma forma negativa de agir, pois quando fazemos isso, esquecemos de quem está por trás daquele rótulo que criamos e lá existe um ser humano, que assim como nós, tem atrás de suas escolhas o livre Arbítrio e cada um de nós respondemos pelos nossos atos e se houver algum julgamento, este cabe apenas a Deus, pois na própria bíblia diz: “com a mesma severidade que condenas, um dia serás julgado”.

Devemos sempre lembrar que assim como nós, aquela pessoa do qual criamos um rótulo, ela evolui, aprende com os erros, cresce pelas experiências e assume responsabilidades, mas tudo isso pelo momento dela, pela velocidade de aprendizado dela e não do nosso.

Mas infelizmente por nossas defesas, queremos sempre ser superior a alguém e mostrar aos outros que ainda temos “algo a mais” e que ninguém “é tão bom quanto eu sou ou fui”, desta forma, não perceberemos a evolução que o outro fez, não poderemos observar o amor de Deus crescer em nós.

Lembre-se: Somos seres evolutivos e mudamos nossa percepção com o passar do tempo, mas se alguém não quiser crescer em seu estado espiritual, afetivo ou intelectual, não devemos julgar ou simplesmente rotular, devemos sim respeitar o livre arbítrio de cada um, ou seja, usar o juízo de razão e não o juízo de valor, pois se Deus não nos julga, quem somos nós para fazer isso?


texto por: Flávio Campos



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