domingo, 30 de dezembro de 2012

O LIVRO EM BRANCO


Quando 2012 começou, ele era todo seu e foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse...
Era como um livro em branco, e nele você podia colocar: um poema, um desejo, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração, nele você podia...

Hoje não pode mais, já não é mais seu, é um livro já escrito... Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes e você não poderá corrigi-lo, estará fora de seu alcance.

Portanto, antes que 2012 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas suas mãos e pela sua consciência faça o exercício de ler a você mesmo - 
Leia tudo... - Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo e leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.

Não, não tente arrancá-las, seria inútil, pois já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue, desta forma, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá ele para preencher toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e a seguir coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja e mesmo 
que tenha páginas escuras, o entregue e diga apenas duas palavras:

OBRIGADO e PERDÃO.

Quando 2013 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, em branco, todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...

UM
FELIZ “LIVRO” NOVO, a você e todos os protagonistas que fizeram parte desta história em 2012 e a todos aqueles que irão fazer em 2013.


texto recebido por e-mail de um amigo
adaptado por: Flávio Campos

A EQUILIBRIUM DESEJA A TODOS QUE ACOMPANHARAM AS MENSAGENS NO BLOG EM 2012, UM FELIZ 2013 E QUE JUNTOS POSSAMOS COMPARTILHAR MAIS POSTAGENS NESTE NOVO ANO.
QUE DEUS NOS ABENÇOE EM MAIS ESTE NOVO ANO E QUE POSSAMOS ESCREVER UMA NOVA HISTÓRIA EM 2013.

"Se quisermos algo diferente, deveremos fazermos coisas diferentes, pois se continuarmos a fazer as mesmas coisas, continuaremos obtendo os mesmos resultados"



sábado, 29 de dezembro de 2012

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO



Quando eu ainda era um  menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" Baby, eu adoro torrada queimada."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.  A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou  um melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés do Espírito. Porque afinal, Ele é o único que poderá lhe dar um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou.

texto recebido por e-mail


EQUILIBRIUM
equilibrium.fc@gmail.com

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

25 DE DEZEMBRO



Dia como outro qualquer com um toque especial, pois neste dia nasceu o menino Jesus, que por suas palavras e atitudes foi conhecido como Jesus Cristo, Jesus homem e Cristo pela cristandade que tinha em seu coração e que por um “pequeno” gesto de amor, morreu por nós, este é o dia 25 de Dezembro.

Ao longo de nossas vidas aprendemos que temos que ter princípios e uma religiosidade terna para com os outros, aprendemos que temos que seguir os mandamentos que Jesus nos trouxe aqui na terra, aprendemos que devemos aquietar nossa mente e aprender com o silêncio, aprendemos que não devemos julgar nada nem ninguém, aprendemos que devemos nos doar afetivamente, materialmente e nosso tempo a quem necessita mais do que nós, aprendemos que devemos enxergar amor em tudo o que fazemos com os olhos da alma, aprendemos que o agradecimento a tudo o que nos acontece é a melhor forma de percebermos a beleza do mundo a nossa volta, aprendemos que ensinar é melhor que aprender, aprendemos que as coisas não vem de graça a nossa vida, temos que ter muita dedicação e esforço, aprendemos que não devemos nos revoltar com as coisas e sim incluí-las em nosso aprendizado de vida, aprendemos que as coisas vem conforme a nossa necessidade de evolução e não conforme nossos desejos, aprendemos que devemos respeitar Pai e Mãe, aprendemos que a liberdade e a paz está em nosso interior, aprendemos que devemos cuidar de nosso corpo e mente, aprendemos que cada um de nós tem um dom e este veio para nós a fim de podermos multiplicar nossos talentos.

E o que faz este dia tão diferente dos outros, se estamos continuando a aprender como um dia qualquer?
As nossas atitudes ao aniversariante e como decidimos comemorar o aniversário de nosso mais querido irmão, esta é a diferença para os outros dias.

E se ele é o aniversariante, qual presente daremos a ele neste dia? O que ele quer ganhar de nós?

Podemos escolher as festas, os presentes, ceia com muita comida e bebida, amigo oculto, musica alta e muita, mas muitas risadas e divertimentos, esquecendo o verdadeiro espírito de Natal, ou...

Podemos dar o presente que Jesus tanto quer ganhar de nós, que é o respeito ao próximo, a compreensão das coisas e das pessoas, sem nos magoarmos ou sentirmos culpa por algo que Deus já nos perdoou pelo nosso arrependimento.

Podemos dar um presente ao menino Jesus com nosso carinho ao próximo, um gesto de amor a quem não tem nada para este dia, e até aquele que não conversamos por achar que o outro não merece nosso abraço, isto porque que não atende o nosso padrão de percepção, ou seja, não pensa e age como eu, compreenda neste dia, converse com seu vizinho, dê um abraço a ele, ligue para aquele parente que a muito tempo não vê ou fala, agradeça as pessoas que um dia lhe magoou, mesmo que em pensamento, mas se isto aconteceu, é porque ele estava lhe ensinando que devemos respeitar as diferenças.

Ame, respeite, seja humilde de coração, compreenda a tudo e se doe em compaixão a necessidade do próximo, colocando-a acima de sua própria necessidade, pelo menos um dia ao ano, isto já deixará Jesus feliz com o presente e desta forma poderemos sim dizer,

Feliz Aniversário, meu Irmão JESUS.

por: EQUILIBRIUMFC



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A FORJA DAS ALMAS


Havia um ferreiro que, após uma vida de excessos, resolveu consagrar sua vida a Deus e durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida.
Muito pelo contrário, seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou:

- É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar.
- Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.

O ferreiro não respondeu imediatamente, pois ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, encontrou uma explicação.
Eis o que o ferreiro disse:

- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.
- Você sabe como isto é feito?
- Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor absurdo, até que fique vermelha.
- Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada.
- Logo, ela é mergulhada em um balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor.
- Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita;
- Uma vez apenas não é suficiente.

O ferreiro deu uma longa pausa, pensou e continuou.

- As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento.
- O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras e eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada.
- Então, eu simplesmente o coloco num monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

- Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições.
- Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz o aço sofrer.
- Mas a única coisa que peço é:

- Meu Deus, não desista até que consigas me tornar a forma que o Senhor espera de mim.
- Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas.

“Deus quer fazer de você uma pessoa melhor...
Não se preocupe com as marteladas da vida, ou as provas de fogo a que é submetido.
Ele está trabalhando seu caráter.
Ainda bem, que Ele nunca vai desistir de nós !

texto retirado do powerpointsemanal-subscribe do yahoogrupos


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

FAÇA ASSIM MESMO!


FAÇA ASSIM MESMO

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo!
Se você é gentil, podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil assim mesmo!
Se você é um vencedor terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo!
Se você é bondoso e franco poderão enganá-lo.
Seja bondoso e franco assim mesmo!
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para a outra.
Construa assim mesmo!
Se você tem paz e é feliz, poderão sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo!
O bem que você faz hoje, poderão esquecê-lo amanhã.
Faça o bem assim mesmo!
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo!

Veja você que, no final das contas é entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros!

Madre Teresa de Calcutá


EQUILIBRIUM

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A OBSESSÃO PELO MELHOR

Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à
chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?
Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
texto por: Leila Ferreira



"Será que a procura pelo melhor não está nos deixando longe da pessoa que amamos? deixando-nos viver não levando em conta que o que fazemos para esta pessoa pode tirá-la por definitivo de nossos momentos mais felizes, fazendo com que ela nos deixe e não queira mais ficar com a gente? Será que um dia ela irá querer voltar para nós?
Quem é essa pessoa? ................................................Você mesmo! pense nisso!"
Flávio Campos

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

QUANDO BRINDAREMOS?



“Quando as coisas da vida parecem nos superar e quando 24 horas não são suficientes, lembre-se do pote de maionese e das duas cervejas.

Um professor de filosofia se colocou diante de seus alunos e, em sua mesa tinha alguns objetos. Iniciou sua aula sem dizer uma palavra e pegou um pote de maionese grande e vazio e o encheu com bolas de golfe. Perguntou: O pote está cheio? Todos disseram que sim.
Então, o professor pegou uma caixa de pedrinhas e as colocou também dentro do pote. Sacudiu ligeiramente e as pedrinhas tomaram os espaços vazios entre as bolas de golfe. Perguntou aos seus alunos: Agora está cheio? Sim, foi a resposta.
Então pegou um pequeno frasco de areia e o esvaziou no pote. A areia preencheu os espaços vazios. Está cheio? Sim, responderam os alunos.
Pegou as duas latas de cerveja e as derramou no pote e efetivamente, o líquido encheu o recipiente.
Os estudantes riram. ‘Agora, disse o professor, quero que se dêem conta que este pote representa a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes: família, saúde, amigos e paixões. Se tudo se perder e isto permanecer, nossa vida ainda estaria completa. As pedrinhas são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é todo o resto, as coisas pequenas. Se colocarmos primeiro a areia no frasco, não haverá espaço para as pedrinhas e nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre na vida. Se gastarmos tempo e energia com coisas pequenas, não haverá lugar para o que é importante. Preste atenção às coisas que são cruciais para sua felicidade. Se ocupe das bolas de golfe primeiro... o restante é areia, concluiu o professor.
Um dos estudantes perguntou... E o que significam as cervejas? O professor sorriu e disse: ‘Fico feliz com sua pergunta. A cerveja só mostra que não importa o quão ocupada esteja sua vida... Sempre haverá lugar para duas cervejas com um amigo”.

Quando tomaremos duas?

Por: Ramiro Valencia Cossio

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ACEITAÇÃO




Tenho constantemente postado mensagens sobre viver no presente, eliminando os pensamentos obsessivos do passado e futuro, mas como fazer isso se somos invadidos por pensamentos a todo momento como se fossem “sonhos diurnos”?
Acredito que um ponto a ser levado a sério é  de nos aceitarmos mais  e principalmente aceitar os acontecimentos diários que nos desagrada, mas como fazer isso?
Se algo que me aconteceu e  está me incomodando não for “aceito”, eu não consigo me desligar do acontecido e por isso fico "remoendo" o passado, ou fico tentando imaginar (fantasiar) o futuro.
Fazemos isso quando achamos que estamos com a razão, mas quando algo vem contrário ao que estamos pensando, já se estabelece o pensamento fora de nosso estado presente,  e isso é automático,  são estes fatos que não nos deixam dormir, estudar, trabalhar, conversar, dar atenção necessária e até namorar.
O “aceitar-se” e o “aceitar uma situação”, não quer dizer que devemos ser coniventes com aquela situação, fingir que nada aconteceu, calar-se para não brigar, engolir para que algo pior não aconteça, entre outras muitas atitudes que temos, é isso que está nos fazendo fugir do “viver no presente”, pois não aceitamos, não compreendemos.
Diria que algo para mudar isto é a “Resiliência”, é como um elástico esticado que depois volta à posição original, ou uma vara de salto em altura, que se verga até um certo limite e depois volta a sua posição original, arremessando o atleta para o alto a alcançar o seu objetivo. Podemos não gostar das situações que muitas vezes nos são impostas, faz parte de nossa estrutura não gostarmos das coisas que não acontecem do jeito que a gente quer, mas se nos curvarmos como a vara do salto em altura e não voltarmos, viveremos tortos pelos próximos dias, isso é “não viver o presente”.
Mas se tivermos uma compreensão do acontecido e entendermos que aquilo que aconteceu foi necessário de alguma forma para “cairmos na real” e entendermos que não somos donos da situação, voltaremos inteiros para continuarmos nosso trabalho e nos lançar por mais um dia.

Como colocar em prática
A questão da aceitação passa pelas nossas escolhas e as escolhas do outro também, ou seja, quando alguém que eu gosto esta indo por um caminho que não concordo, o que faço? Normalmente fico a todo momento dizendo a ele que o que está fazendo vai prejudicá-lo e pode até acabar com os sonhos de sua vida, além de viver irritado com a situação, mas até que ponto devo continuar com isso?
Primeiramente entender o conceito de respeitar a opinião do outro e compreender que ninguém é igual a ninguém, entendendo uma das mais valiosas dádivas que Deus nos deu, isto é, o “livre arbítrio”.
Entendendo que os outros não farão o que eu quero que eles façam, a minha questão agora é, como vou lidar com isso? Como vou viver a partir de agora? Essa decisão precisa ser tomada para que possamos viver o presente, pois enquanto eu ficar tentando mudar as atitudes dos outros sem eles queiram, sempre estaremos presos ao passado e ao que isso pode “nos prejudicar” no futuro.
Quantas vezes dizemos que não gostamos de como a vida está agindo com a gente? Mas na verdade a vida é como ela é e as coisas são como elas são e não podemos mudar isso, podemos sim mudar nossos padrões de como  lidar com estas situações, de como iremos ou não deixar ela ficar em nossa mente, influenciando nosso dia-a-dia, ou então compreender que a vida está aí para ser vivida e nós nos adaptarmos a ela, qualquer pensamento fora desta percepção passa pelas nossas estruturas egocêntricas (isso é um outro assunto para outra postagem).
Vamos aceitar melhor o que a vida está nos propondo, de alguma forma elas vem para nossa evolução e isto só faz com que o presente esteja perto de nós com maior freqüência e poderemos conviver melhor com as pessoas que nos cercam, respeitando o momento e as opiniões de cada um.
Não devemos nos afastar de nossa realidade, vamos aceitá-la com maior resiliência e poderemos encontrar o que procuramos, a nossa Paz Interior, pense nisso!
por: Flávio Campos